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Sem Rede

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

Sem Rede

17
Mar12

Pela pátria! Fürs Vaterland!

Redes

 

Pela Pátria, essa deusa que por nós pairava, se faziam juramentos sem limites, pois não há como medir o da vida!

Para Angola e em força!

Um dia, este grito ecoou.

A ele acorreram os heróis doutro tempo. Pouco importava o porquê!

Apenas: Angola é nossa!

 

Exatamente como Holderlin escreveu:

 

O nimmt mich, nimmt mich mit in die Reihen auf,
Damit ich einst nicht sterbe gemeinen Tods!      
Umsonst zu sterben, lieb' ich nicht, doch           
Lieb ich, zu fallen am Opferhügel                       

 

(Ó, deixai-me ir nas vossas fileiras

para que não morra de morte comum

não vivo para morrer em vão

mas para morrer na colina do altar)

 

No altar da Pátria, escorre o sangue do sacrifício de alguns milhares.

Para quê? A Pátria não é de contas, nem de dever nem de haver.

 

Und zähle nicht die Toten! Dir ist,
Liebes! nicht Einer zu viel gefallen.

 

(Pátria, não contes os mortos. Por ti,

Amada, nem um a mais tombou)

02
Mar12

Como se fazem turmas

Redes

 

"Resumindo: o aluno entra para a escola, realiza testes, os quais permitem identificar quais as áreas de excelência e as áreas de desenvolvimento do aluno. Em função dos resultados desses testes o aluno é colocado numa turma onde o nível de desempenho dos seus colegas é semelhante, sendo-lhe igualmente atribuído um Tutor, ou "Director de Turma". O Tutor vai então discutir com o aluno, a sua família e outros profissionais (Segurança Social, Psicólogo, etc...) quais os objectivos que aquele aluno se propõe a atingir."

 

"A avaliação contínua dos alunos" no magnífico blogue do João André, Como dar aulas em Inglaterra

 

Por aqui, continuamos presos a supostos anos formais que não correspondem a grande coisa em termos de conhecimento e competências efetivas em vez de nos cingirmos ao que interessa realmente: grupos de idade e de conhecimentos efetivos viáveis.

Isto é, colocamos alunos em turmas correspondentes ao seu ano formal e, depois, multiplicamos os apoios, isto é, aumentamos o investimento para compensar uma má decisão pedagógica. Em vez de simplesmente

"discutir com o aluno, a sua família e outros profissionais (Segurança Social, Psicólogo, etc...) quais os objectivos que aquele aluno se propõe a atingir"

Isso é mesmo impensável entre nós. A nossa escola é estatal, republicana, e toma todos como iguais, mesmo que sejam diferentes. Todos a passar pelas mesmas provas, os mesmos conteúdos. Se não sabem, reprovam, mesmo que antecipadamente já soubéssemos que esse seria o resultado, face ao programa oficial. Fazemos mais: generosamente, entregamo-los ao ano seguinte quando já sabemos que nada resulta. E a comédia continuará, com chumbos ou facilitismo...

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