09
Out04
Como morreu Mod Saleh (2)
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A guerra das imagens continua. Agora é uma maca que se faz passar por uma metralhadora e a mochila duma criança que se faz passar por um saco de bombas.
Do Expresso (9/10/2004):
"Em Rafah (sul da faixa de Gaza), uma menina de 13 anos foi morta com vinte balas, também quando ia para a escola. A Força de Defesa Israelita alegou que os soldados julgavam que a criança tinha uma bomba na mochila. Mas eram livros".
O caso da maca opõe a ONU a Israel que acusa as ambulâncias da organização de transportarem guerrilheiros do Hamas.
Numa altura em que o número de mortos já atinge os 90, na actual campanha (9 de Outubro de 2004), temos que nos perguntar se Israel tal como o Hamas, o Hezbolah e a Al-Qaeda, não deve ser colocado no index das organizações terroristas internacionais.
Se se verificar que a acção israelita, para além do seu objectivo de procurar guerrilheiros, visa também criar um ambiente de medo entre os palestinianos comuns de modo que estes culpem os movimentos fundamentalistas pelas represálias israelitas, não haverá diferença entre a estratégia de Israel e a dos seus opositores.
Mas o alcance do terrorismo do estado de Israel pode ser ainda mais maquiavélico: acirrar ainda mais os movimentos radicais e produzir mais atentados suicidas para desacreditar completamente a Autoridade Palestiniana que não tem nem capacidade nem vontade de acabar com o terrorismo islâmico.
Do Expresso (9/10/2004):
"Em Rafah (sul da faixa de Gaza), uma menina de 13 anos foi morta com vinte balas, também quando ia para a escola. A Força de Defesa Israelita alegou que os soldados julgavam que a criança tinha uma bomba na mochila. Mas eram livros".
O caso da maca opõe a ONU a Israel que acusa as ambulâncias da organização de transportarem guerrilheiros do Hamas.
Numa altura em que o número de mortos já atinge os 90, na actual campanha (9 de Outubro de 2004), temos que nos perguntar se Israel tal como o Hamas, o Hezbolah e a Al-Qaeda, não deve ser colocado no index das organizações terroristas internacionais.
Se se verificar que a acção israelita, para além do seu objectivo de procurar guerrilheiros, visa também criar um ambiente de medo entre os palestinianos comuns de modo que estes culpem os movimentos fundamentalistas pelas represálias israelitas, não haverá diferença entre a estratégia de Israel e a dos seus opositores.
Mas o alcance do terrorismo do estado de Israel pode ser ainda mais maquiavélico: acirrar ainda mais os movimentos radicais e produzir mais atentados suicidas para desacreditar completamente a Autoridade Palestiniana que não tem nem capacidade nem vontade de acabar com o terrorismo islâmico.