06
Out05
Ainda o vencimento do Governador do Banco de Portugal
Redes
Da lei orgância do Banco de Portugal, Art. 40.º:
"Os membros do conselho de administração:
a) Têm direito à retribuição que for estabelecida anualmente por uma comissão de vencimentos constituída pelo Ministro das Finanças ou um seu representante, que presidirá, pelo presidente do conselho de auditoria e por um antigo governador, designado para o efeito pelo conselho consultivo;
b) Gozam das regalias de natureza social atribuídas aos trabalhadores do Banco, nomeadamente, e atentas as condições específicas das suas funções, os benefícios de reforma ou aposentação e sobrevivência, nos termos fixados pela comissão de vencimentos;"
Três ou quatro pessoas definem no maior secretismo este vencimento que sai do erário público. Repare-se que o ministro das finanças, quero dizer, o governo é politicamente responsável por este vencimento, mas não tem que o explicar a ninguémn porque ele é secreto. A dita comissão de vencimentos também decide as espantosas reformas de que estes senhores - governador e vices - beneficiam.
Em Portugal temos demais disto: pessoas que se autoavaliam e que são excelentes, todas elas. Já se viu alguém criticar acerrimamente algum detentor de um cargo de nomeação? Não, não é preciso. Eles estarão lá até os eleitos o desejarem, ou o substituirem por alguém da sua área de influência! E, quando saírem, será sempre com louvores, seja o Miguel Beleza ou o Vitctor Constâncio. Todos têm o desplante de aparecerem como politicamente neutros, como se estivessem num verdadeiro mercado de trabalho, independente do governo e do parlamento, e não numa rodízio de privilégios.
"Os membros do conselho de administração:
a) Têm direito à retribuição que for estabelecida anualmente por uma comissão de vencimentos constituída pelo Ministro das Finanças ou um seu representante, que presidirá, pelo presidente do conselho de auditoria e por um antigo governador, designado para o efeito pelo conselho consultivo;
b) Gozam das regalias de natureza social atribuídas aos trabalhadores do Banco, nomeadamente, e atentas as condições específicas das suas funções, os benefícios de reforma ou aposentação e sobrevivência, nos termos fixados pela comissão de vencimentos;"
Três ou quatro pessoas definem no maior secretismo este vencimento que sai do erário público. Repare-se que o ministro das finanças, quero dizer, o governo é politicamente responsável por este vencimento, mas não tem que o explicar a ninguémn porque ele é secreto. A dita comissão de vencimentos também decide as espantosas reformas de que estes senhores - governador e vices - beneficiam.
Em Portugal temos demais disto: pessoas que se autoavaliam e que são excelentes, todas elas. Já se viu alguém criticar acerrimamente algum detentor de um cargo de nomeação? Não, não é preciso. Eles estarão lá até os eleitos o desejarem, ou o substituirem por alguém da sua área de influência! E, quando saírem, será sempre com louvores, seja o Miguel Beleza ou o Vitctor Constâncio. Todos têm o desplante de aparecerem como politicamente neutros, como se estivessem num verdadeiro mercado de trabalho, independente do governo e do parlamento, e não numa rodízio de privilégios.