Da indiferenciação como princípio das novas oportunidades (Continuação)
Este "post" é a continuação do anterior.
Ando a ver se compreendo o que são as "novas oportunidades", qual é o ganho em termos de formação das pessoas que a ele se submetem e que valor e efectividade tem a certificação que se confere com os referidos diplomas.
Veja se, neste seminário de 2009, António Nóvoa dá alguma resposta às questões centrais que nos afligem:
- Como é que uma pessoa que durante muitos anos se afastou da escola, com um nível de escolaridade de 1º ou 2º ciclo consegue, em três ou quatro meses, completar um nível escolar que se diz equivalente ao 9º ano de escolaridade?
- Que instrumentos de avaliação aplicam os formadores para garantir que as competências referidas no referencial são atingidas?
- Porque se diz equivalente um nível que é inferior, naquilo em que é comparável? Não tem os mesmos descritores de competências a formar/avaliar/certificar nem os mesmos indicadores de desempenho que o ensino básico. As áreas são outras: no ensino básico, duas línguas estrangeiras e língua portuguesa em vez de "linguagem e comunicação" e ciências da natureza, matemática, com inclusão de álgebra e geometria que não se incluem no referencial da "matemática para a vida".
Agora, tente resumir o que ele disse. Não, não se pode resumir. Pois, foi o que me pareceu. Falou muito, mas não só não respondeu a nenhuma das nossas interrogações como não acrescentou nada sobre o assunto. Tenho que procurar mais informação noutros sítios!