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Sem Rede

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

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4 comentários

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    Redes 27.05.2011

    Não sei se percebeste que, de acordo com o que este dissidente diz, as criancinhas em causa, as que tu referes, serão as comunistas.
    Isto é, as que não pertencem ao "partidão" - como os brasileiros da esquerda revolucionário designavam o partido de Luís Carlos Prestes - são para abater quando "a esquerda" toma o poder.
    Os não comunistas serão vítimas, antes, de acordo com o mesmo princípio preventivo. Staline, quando tomou a Polónia (1939) ordenou uma lista de 5 mil pessoas para abate imediato. A estas, seguiram-se outras num total de cerca de 25000. Incluíam-se militares, escritores, políticos, artistas, etc. De crianças, não sei. Evidentemente, esta gente só iria atrapalhar a "democracia popular".
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    Francisco Santos 27.05.2011

    Luis,
    Percebi bem o que diz o dissidente, tal como percebo bem o interesse na reprodução desse discurso.


    Não me interessa discutir a veracidade factual das afirmações, mas apenas identificar o que está para lá do discurso produzido sobre as malfeitorias dos regimes liderados por partidos comunistas.
    O que te digo é que as acusações que o dissidente faz, e que tu aqui reproduzes, não eliminam nem podem branquear os crimes de igual dimensão e natureza que vêm sendo cometidos pelos arautos da "liberdade" neoliberal.


    Quando os "democratas" da globalização acusam o regime cubano de reprimir os seus inimigos deviam ser capazes de fazer a comparação com a repressão exercida pelos regimes ditatoriais sul-americanos apoiados pela administração norte-americana, seja através do trabalho sujo realizado pela CIA para colocar esses regimes no poder, seja através de universidades como a de Chicago ou a da Florida para lhes fornecerem os instrumentos ideológicos de governação e repressão, seja através das corporações industriais e financeiras que financiaram todos esses processos.
    Trata-se de matéria que já é do domínio público, mas que convenientemente é omitida na comunicação social e nunca aparece em blogues anticomunistas.


    Quanto ao que designo por complexo militar capitalista, refiro-me às empresas que se dedicam à fabricação e venda de armamento, bem como à intermediação e financiamento dessas operações de venda, sejam elas empresas privadas ou públicas, sediadas quer nos Estados Unidos, quer na Inglaterra, na França, na Alemanha ou em qualquer outro dos países centrais do processo de globalização capitalista.
    É que se ainda não te deste conta, para esse complexo militar o nine-eleven constituiu o argumento final para que o sector privado se apropriasse, finalmente, de um dos últimos bastiões dos estados nacionais - a segurança e defesa nacional. É por isso que hoje já se naturalizou o conceito de exército privado para substituir os exércitos regulares de cada nação, como é o caso do que se passa nas guerras do Iraque e do Afeganistão, onde as forças da Nato já estão em número muito inferior ao dos exércitos mercenários da Blackwater e outras companhias privadas de guerra.
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    Redes 28.05.2011

    Os jovens economistas chilenos formados pela chamada escola de Chicago onde dominava o liberalismo de Friedmann são isso, apenas isso, economistas liberais. O seu único pecado é não fazerem parte do PS nem do PC chilenos ou do MIR, a Unidade Popular, o verdadeiro saco de gatos que era a coligação de Salvador Allende.
    Eu não sou liberal, mas vê por favor as estatísticas do crescimento económico do Chile durante o período da ditadura. Foi uma política económica muito bem-sucedida! 
    O Chile da Unidade Popular estava em grave crise económica desde 1971, com indicadores vergonhosamente descendentes em muitos aspectos essenciais.
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