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Sem Rede

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

Sem Rede

27
Jan11

Ensino privado, dinheiro público

Redes

Manuel Pina, Aqui

Sempre achei problemático que colégios particulares competissem no ensino público com escolas pertencentes ao estado.

Creio que o efeito mais visível desta manobra é a desvalorização da classe docente. Nas escolas privadas, muitos professores são mantidos com vínculos precários, salários mais baixos e mais baixo estatuto profissional. Entretando, o estado paga professores que estão subaproveitados nas escolas públicas. Professores no topo da carreira em escolas públicas têm que ser humilhados com a atribuição de "horário zero", enquanto colégios dos arredores contratam estagiários sem experiência.

Em termos de mercado, esses colégios beneficiam da distribuição de alunos pela rede pública. Portanto, não têm que se esforçar muito por ganhá-los com base no célebre princípio da "livre escolha".

10
Mai05

Política: mercado livre

Redes

Será que para estarmos de acordo com a organização mundial do comércio teremos que voltar a dias de trabalho de dez horas? Esta e outras do género parecem ser as reivindicações dos empresários chineses. Nas suas fábricas aliam as técnicas mais avançadas de produção do século XXI a condições de trabalho típicas do século XIX. Há casos em que os trabalhadores fazem 10 horas por dia. Os salários são 5 a 6 vezes inferiores aos nossos.
A nossa indústria não pode concorrer com tais condições num mercado totalmente aberto. A solução que os estrategas da economia nos propõem é alterarmos a nossa posição na divisão internacional do trabalho, passando a produtos de maior densidade tecnológica e com mais design, isto é, em vez de fazer tecidos, passaremos a vender fábricas de tecidos ultra-modernas, onde os chineses colocarão os seus trabalhadores ultra-explorados a produzir com altas taxas de produtividade e salários baixíssimos.
Vamos fomentar o nosso desemprego para dar emprego de baixíssima qualidade a milhões de chineses. Se usam a mesma tecnologia, era caso, para lhes exigir:
- semanas de, no máximo, 40 horas;
- repressão efectiva do trabalho infantil;
- ingualdade salarial entre homens e mulheres;
- condições de segurança e higiene no trabalho;
- liberdade de associação sindical;
- direito à greve
. Se algumas destas ou de outras condições não fossem cumpridas, esses produtos não deveriam concorrer nos nossos mercados com os das nossas fábricas. Quem não se preocupa absolutamente nada com isso são os nossos grandes capitalistas porque podem mobilizar os seus capitais para a China e beneficiar também da docilidade e do baixo preço do trabalho chinês. Mas os trabalhadores ficam sem solução: nem podem ir para a China trabalhar nem trabalhar cá com salários chineses!

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