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Sem Rede

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

Sem Rede

18
Jun11

Debtocracy - é a nossa dívida "odiosa"?

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Neste documentário, questiona-se a legitimidade da imposição da dívida aos cidadãos da Grécia. Os analistas, onde pontuam algumas caras célebres da esquerda internacional como é o caso do velho Samir Amin, recorrem ao conceito de "dívida odiosa" para justificar a recusa do seu pagamento. Invocam-se precedentes como o perdão da dívida iraquiana exigido pelos EUA aos seus parceiros e o Equador que reanalisou todas as dívidas, uma a uma, para renegociá-las.

Será aceitável decidir que as dívidas contraídas por governos democráticos são ilegítimas, portanto, odiosas? Se se comprovar que as nossas dívidas serviram para funções do estado como a saúde, os transportes e a defesa, que o país tem de facto vivido acima do que a sua economia comporta, creio que não temos outro remédio, senão pagá-las. Mesmo a que resulta das parcerias público-privadas para estradas e hospitais (cerca de 60 mil milhões de euros) ou de má gestão nas empresas públicas (100 mil milhões)! Contudo, paira o fantasma da suspeita: há interesses privados a aumentar o valor desses contratos ou na decisão de os realizar? Há alguma diferença entre os nossos submarinos e os da Grécia?  

 

 

30
Jan11

Salários de professores na Europa.

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Os salários mensais dos professores europeus em 2008 variavam muito. Portugal é um dos países onde o salário de início de carreira mais evolui relativamente ao salário final. Este é superior apenas ao de estados recentes na União Europeia. O salário de fim de carreira (3000 euros) é superior aos da Grécia (2100 eurros) e da Itália (2900 euros), aproxima-se muito dos da Suécia (3300), Espanha (3350) e Finlândia (3100). Pelo que aqui se apresenta, vale a pena ser professor, sobretudo, na Áustria, na Holanda e na lgica (salários superiores a 4500 euros).

Este estudo considera que em termos de PPP (pucrcahse power parity), isto é, paridade do poder de compra, os salários portugueses de fim de carreira representam mais 500 euros por mês (3500 euros). Mas o que se apresenta nesta tabela são os salários nominais (3000 euros).

Creio que importa termos bem clara esta informação em todos os raciocínios comparativos que fazemos.

(gráficos retirados de Comparative study of teacher's pay in Europe). AQUI

11
Mai10

Wolfgang Münchau

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A Europa está só a deitar dinheiro para os problemas. O que vale para o curto prazo. No longo prazo, tudo voltará à mesma, se não houver medidas de fundo que resolvam a insolvência da Grécia, de Portugal e Espanha.

Quem o diz é Wolfgang Münchau, o editor do Financial Times, crítico e cultor de uma alergia a Durão Barroso, "o conservador de um pequeno país".

Veja o texto no Umbigo: O Caos (Mesmo) À Esquina… 2.

Sobre a crítica de Munchau a Barroso: "Durão Barroso é o caniche de Angela Merkel"

10
Jun05

Como nasceu a Europa?

Redes

Para Vasco Pulido Valente, a Europa nasceu por oposição à América e à União Soviética (Público, 10/6/2005). Como a América se isolou progressivamente da cena internacional e a União Soviética se desfez, a Europa perdeu os "contra" que exigiram a sua união. Assim a Europa desfar-se-á fatalmente.
Concordo com Pulido Valente quando ele põe de parte a música dos ideais de democracia e segurança. A Europa não se formou para impedir a repetição das guerras que incendiaram o nosso continente. Portanto, são verdadeiramente risíveis os que à esquerda, perdidas as esperanças utópicas no leste, na China, em Cuba ou na Albânia, assentaram todo o seu discurso numa espécie de ideal socialista europeu.
Mas discordo de Pulido Valente, por ignorar outras motivações mais poderosas e que continuarão a estar presentes por muito tempo. Na verdade, a Comunidade Europeia nasceu do Mercado Comum, tal como a Alemanha nasceu do Zollverein bismarquinano. Só que a União Europeia já foi muito além de uma simples união aduaneira. Libertou os movimentos dos trabalhadores, construindo uma união económica internacional muito coesa.
Penso que a integração económica e política da Europa continuará, porque o que está em causa são interesses muito poderosos. E surgirão blocos económicos em África na Ásia e na América (SADCC na África Austral, MercoSul na América Latina, Nafta a norte), cada vez mais coesos. Surgirão problemas por causa dos que ficarem de fora destas integrações. Como, por exemplo, entre os países árabes, entre a Índia e o Pquistão, a Rússia e os seus vizinhos islâmicos, a China, Taiwan e o Japão, Singapura, Malásia e Indonésia.
Embora 3 destes países constituamem si mesmos, com vantagem, equivalentes económicos da Europa, em dimensão e em grau unidade e de diversidade linguística e cultural, o problema colocar-se-á em termos de quem é que liderará esses processos - os atritos entre a China e o Japão explicam-se em parte por isso: a China recusa ser liderada pelo Japão.
Portanto, não me parece que a Europa se venha a desfazer. Uma boa parte dos nacionalismos europeus emergentes são um protesto contra a perda de vantagens que a liberalização crescente do mercado internacional, acarretará para nós, trabalhadores europeus.
Por outro lado, a sobrevivência dos valores democráticos da civilização europeia, implicará esta união, reforçando a necessidade duma unidade que ultrapassa de longe o mercado comum.

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