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Sem Rede

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

"Sobre aquilo de que não conseguimos falar, é melhor calarmo-nos." (Was sich überhaupt sagen lässt, lässt sich klar sagen; und wovon man nicht sprechen kann, darüber muss man schweigen) - Wittgenstein.

Sem Rede

08
Dez10

Santo Onofre - esclarecimento

Redes

No Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, criou-se nos últimos anos uma situação  difícil de gerir no que diz respeito à sã convivência entre os seus trabalhadores.

Tal situação é ainda um vestígio das lutas recentes dos professores contra a avaliação e contra o novo modelo de gestão.

Como fui eleito para o conselho geral do agrupamento e estes assuntos  têm sido discutidos em dois blogues de professores - o Correntes e o Postal, cujos "links" se encontram assinalados nesta página  -, acho que devo clarificar aqui a minha posição.

  • A discussão das leis da avaliação e do modelo de gestão são questões nacionais, de âmbito sindical e político, sobre a qual nos podemos posicionar diversamente enquanto cidadãos. Como professores e servidores do Estado, as leis são apenas para aplicar com rigor e isenção.

Aparentemente, no contexto desta luta, criou-se na escola, a propósito da avaliação, um acordo tácito, para o qual ninguém se comprometeu verbalmente. Desta maneira, não haveria  nem objectivos nem listas para o conselho geral transitório. Na falta de compromissos abertos e francos, colegas houve, principalmente "contratados", que sentiram os seus interesses lesados, mas que, no ambiente criado, não sentiam sequer a posibilidade de expressar os seus interesses e posições. De maneira que esta luta assumiu a forma duma conversa intolerável sobre este e aquele, que queriam entregar objectivos e ser avaliados.

Na falta de listas, o governo nomeou  uma CAP (Comissão Administrativa Provisória)  para liderar a transição para o novo modelo de gestão.

Perante esta situação, houve professores que decidiram que a escola tinha que proceder de acordo com os requisitos legais e com as exigências governamentais e apresentaram uma lista que obteve uma votação assinalável que creio ser expressão do mal-estar acima referido. Sobre isso, escrevi aqui, na altura, artigos que testemunham a posição que assumi entretanto.

No concurso para director do agrupamento, foi nomeado o presidente da CAP.

Esta situação reforçou a divisão dos docentes. Por força das coisas, até do trabalho propriamente dito, vários docentes entabularam relações de trabalho com o diretor, estando sob uma avaliação constante do grau  de realcionamento criado. O assunto dá pano para mangas e retalhos, no "hobby" de corte e costura que é o falar sobre os outros a que se dedicam alguns habitantes deste microcosmos. Assim, há os professores que vão ao jantar  de início do ano e os que não vão.

  • Para mim, ir a um jantar da escola, embora não seja uma obrigação, é um dever, uma oportunidade para estreitar laços com colegas. Profissionalmente, não aceito que o director seja considerado alguém objecto de constante hostilização e que os colegas que simplesmente agem com normalidade sejam vistos como "vendidos ao inimigo". Participarei sempre que possa em todos os jantares da escola, independentemente da personalidade que detém o cargo de director.

Recentemente, na última eleição para o conselho geral, o ambiente crispado intensificou-se. Queria saber-se se havia lista, se não, qual era a boa lista e qual a má, isto é, qual é a da direcção e qual é a outra. Felizmente para os sujeitos deste maniqueísmo infantil, ganhou a que eles consideram a "boa" lista. Eu, perdi, com muito orgulho, pois em 24 anos de "gestão democrática" foi a primeira vez que participei numa votação com mais do que uma lista de professores.

  • Declaro que não reconheço que haja uma lista da direcção e outra contra. Há apenas representantes de professores num orgão superior. Quando houver que escolher um novo director, não haverá um lado só, mas vários currículos a apreciar, discussões difícieis a travar e, nunca, mas nunca, dois lados. O membro do conselho geral que se considera ser da direcção ou contra ela é, na minha opinião, um membro amputado dos seus poderes.

Os que acham que se digladiam na escola os pró- e os resistentes são apenas anedóticos: Nem saberiam dizer a que resistem nem por que os outros são pró. A luta da avaliação e do modelo de gestão, a que se renderam ao participar, acabou. Por isso, a sua luta não tem conteúdo político nem pedagógico.

Os que acham a actual direcção incompetente têm que demonstrar em que é que a direcção falhou e qual a extensão dessa incompetência. Todas as direcções precisam do apoio de todos os docentes.

Não é viável um executivo enfrentar constantemente um grupo de professores que se constitui como oposição num simulacro parlamentar. O modelo de alternância democrática em que alguns professores se constituem como oposição ao governo da escola não funciona, desde logo porque os coordenadores  do conselho pedagógico nunca tiveram mandato para isso, nunca foram representantes dos professores (não há uma proporcionalidade da representação, sequer). São apenas especialistas de diferentes áreas que têm que trabalhar de alma e coração com os colegas e com o presidente, num orgão colegial. Essa intenção oposicionista com os olhos nas próximas eleições azeda as relações de trabalho com interrupções constantes e cria uma situação de reserva em que não se fazem reparos gratuitos, apenas para melhorar o trabalho. Lembram-se da deputada Manuela Ferreira Leite que não dava ao governo as propostas do seu partido para ele não as copiar? Isso pode acontecer entre eles, mas não deve na nossa escola.

As críticas a fazer a esta direcção, se visam derrubá-la sem má fé, devem ser quantificadas. Nos dois blogues acima referidos, apontam-se pequenas falhas de organização, outras mais sérias, mas discutíveis, no que diz respeito a quantificação. Quer me parecer que agem no sentido que denunciam, isto é, dão má publicidade à escola. Eu nunca diria do meu local de trabalho o que aparece nesses blogues. Uma coisa de que acusam a direcção é de os alunos estarem a fugir da escola. É preciso provar com números que a dita fuga começou com esta direcção e indicar quais as decisões de gestão que afastam assim os alunos para outras escolas.

 

Não estamos unidos contra ninguém nem contra nada que não seja a ignorância, na tarefa colectiva mais difícil deste país.

17
Dez09

Tempo de reflexão

Redes

Tomou hoje posse uma nova direcção no Agrupamento de Escolas de Santo Onofre que foi eleita pela grande maioria dos membros do Conselho Geral Transitório. Como professor desta escola pertencente à minoria que se sente derrotada, cumpre-me felicitar o Sr. Director e a sua equipa, e desejar-lhe sucesso na espinhosa tarefa de dirigir a escolarização de muitos jovens, para quem os próximos anos serão marcos singulares das suas vidas e não apenas experiências educativas de maior ou menor sucesso.

O conselho que elegeu o novo director foi eleito com uma única lista de sete docentes, para a qual não apareceu rival, facto que, mesmo no contexto da chamada “gestão democrática das escolas" não constitui novidade – o Conselho Executivo demitido pela DREL também fora eleito por uma única lista concorrente. A novidade está no carácter indirecto da eleição que colocou o acto eleitoral ao abrigo do julgamento pessoal de autarcas, encarregados de educação, professores e funcionários. Ficou tudo nas mãos dum conselho composto por 21 membros.

A verdade é que muitos professores, alérgicos ao processo eleitoral do CGT por causa da solidariedade com o executivo apeado, não participaram no acto que elegeu os seus representantes. Mas também não foram tantos que impedissem um muito honroso resultado para a lista de professores concorrentes, com uma quantidade impressionante de votos favoráveis. Parece evidente que muitos professores concluíram que era chegada a altura de regularizar a situação das escolas de Santo Onofre.

A presidente do conselho executivo cessante, com quem me solidarizo, concorreu também e perdeu estrondosamente (2 contra 15). O fracasso em conseguir os votos do CGT, deveria levar a uma reflexão por parte da candidata e dos seus apoiantes. A tentação para teorias da conspiração ou acusações de fraude eleitoral deve ser afastada para que se cogite sobre os erros próprios. Pois se aquelas são boa solução para salvaguardar o amor próprio, são estes que nos permitem avançar e prepararmo-nos para outras situações similares. Eu quero contribuir com a minha modesta parte, como sempre num salto “sem rede”.

O conselho executivo cessante teve um grande mérito que temos que lhe reconhecer: não pode ser acusado de ter militado em defesa de interesses pessoais, pois os factos desta história evidenciam que caso os seus membros o tivessem desejado poderiam ter sucedido a si próprios, quer como CAP quer como candidatos ao cargo de “Director”. Porque não aproveitaram essas oportunidades? A CAP foi imposta pela DREL exactamente por causa da sua recusa.

O Conselho Executivo sentia que a maioria dos professores - diríamos todos se a História não tivesse vindo desmentir-nos - achava que o executivo, fiel ao mandato que recebera dos seus pares, não se devia tornar “direcção” no novo modelo de gestão, cuja implementação parecia ser condição do calendário do nefasto sistema de avaliação.

Há aqui dois erros que quero assinalar. O primeiro tem a ver com os apoios. Em reuniões, onde aparentemente se discutiam abertamente os assuntos, imperava uma "maioria silenciosa" que não manifestava opinião nenhuma. Nem lhe era dado apresentá-la. Perante minorias militantes com caras que se apresentam como gurus seguros do movimento, ninguém ou quase ninguém se atreve a apresentar um ponto de vista divergente. A maior parte das pessoas não tem mesmo opinião formada e aceita o rumo das coisas para "ver o que é que dá". Ora em nenhuma dessas reuniões foi feita a votação formal de uma ou mais moções que definisse o caminho a seguir. Nem teria de... - dir-me-ão. Nem teria de... - concordo eu. Mas essa seria a única maneira de comprometer todos com uma posição. Perante a energia das minorias activas, ficou o conselho executivo com a ideia de que tinha o "povo" consigo, mas não o tinha.

O voto secreto é a arma da "maioria silenciosa". Por ele, nunca se fazem revoluções. Quanto a mim, ainda bem. Os líderes democráticos têm que temperar as suas opções pelo sentir das maiorias. Na TV, vemos manifestações impressionantes feitas por minorias que não têm o apoio declarado da maioria dos seus concidadãos, mas oferecem aos seus líderes a ilusão do apoio do povo.

O segundo erro tem a ver com a interpretação de que o calendário da avaliação dependia da implementação do novo modelo de gestão, com uma ordem que se supôs implicar um CGT, um um novo regulamento e a eleição do director. Não vou entrar em pormenores de discussão jurídica, que não me interessam muito, mas já vi interpretações diferentes, que dissociam completamente as duas leis.

Eu, pessoalmente, sou uma ovelha obediente, que aceita a luta de massas dirigida nacionalmente pelas organizações sindicais que nos representam. Se a lei de gestão das escolas mudou, temos que eleger os nossos dirigentes de acordo com ela. Se não concordamos com ela, fazemos manifestações, influímos nos nossos partidos, mas esta é uma questão nacional e não local.

No que respeita à avaliação, houve uma directiva sindical a nível nacional, a que aderi, que consistia em não entregar os objectivos. Tinha a perfeita consciência de que os custos e os riscos eram meus e dos milhares que procediam como eu. Ora, lembro-me que numa dessas reuniões, os professores que não queriam aderir a esta forma de luta manifestaram preocupação quanto à entrega dos seus objectivos e à sequência da sua avaliação...

A partir do momento em que há um grupo de professores disposto a participar no Conselho Geral Transitório, a estratégia tácita que os professores da escola seguiam ficou ferida de morte. Na altura, chamei a atenção para o facto. Nem podemos acusar ninguém. A mudança de posição foi antecipada e abertamente expressa e os procedimentos de criação da lista foram límpidos. Já tive ocasião de adjectivar positivamente a pessoa que liderou a lista para o Conslho Geral Transitório. Leio nos comentários dos blogues processos de intenção como se dum lado houvesse só interesses pessoais mesquinhos e do outro só grandeza e nobreza. Há interesse pessoal e nobreza quanto baste, tanto num lado como no outro.

Quer me parecer que o resultado desta dinâmica foi a radicalização e a divisão entre colegas, os que estão solidários com o executivo cessante e os que estão do lado da CAP e do Conselho Geral Transitório. Ora isto não é verdade à partida, mas pode ter-se tornado tal por se ter afirmado tão peremptoriamente ao nível das relações pessoais. Não terá esse mal-estar peturbado a nossa candidata quando se apresentou ao CGT?

02
Mai05

Escola: ideias para organizar o espaço e o tempo lectivos a favor da individualização

Redes

Sempre que tento individualizar o ensino, por exemplo, tomar medidas para que alunos com maiores lacunas na aprendizagem façam um trabalho diverso do "main stream", encontro dificuldades tais que me levam a concluir que o que é certo é fazer igual para todos.
Parece que todo os espaços e tempos escolares estão feitos para levar a todos por igual e não para diferenciar estratégias, resolver dificuldades individuais, apontar caminhos a alunos mais originais e autónomos. Estou convencido que sobre isto não tenho muito que me queixar, mas sim de reflectir nas opções que devo tomar, seleccionar e preparar materiais que me permitam uma maior autonomia do aluno, etc...
Isto é, apesar das dificuldades constantes que enfrento, estou convencido de que o sucesso está em ir de encontro às necessidades de cada aluno. Quero escrever mais sobre este assunto, mas não com o tom de quem se queixa da falta de condições, porque essas são as que temos.
Como os espaços e os tempos lectivos são exíguos, limitativos e a turma é uma agrupamento imposto ao aluno que o obriga a caminhar a um certo ritmo, e leva o currículo a uma sincronização forçada, cabe-me perguntar se a gestão da escola não pode fazer nada no sentido de contrariar essa uniformização.
Um exemplo concreto: um professor de Língua Portuguesa acha que 10 ou 15 alunos já têm textos com suficiente maturidade para os passarem no computador. Uma resposta que me parece que salvaguarda a sincronização total é: o professor requisita a sala de informática e põe os alunos que ainda não têm os textos suficientemente amadurecidos a fazer outras coisas. Enfim, mantém-se a unidade turma com uma programação forçada.
Um outro cenário seria o professor enviar os alunos para a sala de informática onde poderiam digitar os seus textos. O cumprimento desta última hipótese implica a existência de salas de computadores disponíveis para todos os alunos da escola. Na sala tem de haver um professor responsável que cuide da sua manutenção e do apoio aos alunos que lá vão. Penso que um serviço destes substituía com vantagem uma disciplina de TIC de informática do ponto de vista do utilizador e permitiria uma maior autonomia na gestão dos tempos de cada aluno.
Um obstáculo que se coloca a esta solução é a falta de horários, isto é, de professores disponíveis. para cumprirem um horário de pemanência. Não sei também como são contabilizadas essas horas, se como horas do horário de 35 horas, se como horas lectivas. É que se o caso fosse o segundo, haveria mais horas livres.
Já tive tarefas deste tipo que me foram contabilizadas como tempos lectivos o que me pareceu injusto, mas aceitei por ser o critério geral. Acho que uma hora lectiva é muito mais pesada, pois implica trabalho de preparação e de correcção dos trabalhos dos alunos. Nessa altura, achava extremamente injusto que colegas meus tivessem um horário lectivo de 22 horas, enquanto eu com reduções e horas de serviços deste tipo, ficava com uma carga lectiva exageradamente mais leve.
Actualmente, há colegas com horário zero e outros com outras situações que têm muito pouco trabalho se o compararmos com a carga lectiva normal. Se um horário lectivo de 22 horas corresponde a 35 horas semanais, um de 18 corresponde a 28 e um de 14 a 22. Parece-me, pois, que alguém tem de decidir sobre como é que actividades não lectivas devem ser consideradas no horário dum professor. Por mim, não me importaria de ter 5 horas de permanência na sala de informática contadas como 3 no meu horário, desde que não implicasse qualquer outra tarefa extra e tal atribuição correspondesse a um critério estabelecido.

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